Ao combinar cores você pode escolher 2, 3, 4, 5, 7 cores... tantas quantas você decidir. Claro, quanto mais cores, mais complexo fica o processo. Mas, surpreendentemente, uma dificuldade persiste independentemente da quantidade de cores: escolher a tonalidade certa de cada cor na combinação, mais do que a própria cor em si.
Vamos a um exemplo: digamos que você decidiu combinar 2 cores, vermelho e azul. Esse é um bom começo, mas está longe de ser suficiente. A questão agora é qual vermelho e qual azul entre tantas opções? E mais: a escolha desses tons específicos é interdependente, ou seja, você precisa selecionar as cores considerando o efeito final, o impacto do conjunto.
Como saber se fiz a escolha certa?
Todo colorista se depara com essa dúvida, e muitos me perguntam nos cursos e workshops: “Como saber se acertei na escolha das cores?” Vou te ajudar a entender isso de um jeito mais direto, mostrando o que não usar como critério:
Não avalie a combinação pela “beleza”.
Não se baseie apenas no seu gosto pessoal.
Não escolha apenas por estar na moda (a menos que esteja criando para o mercado de moda e aceite o ciclo curto de tendências).
A escolha das cores certas não é sobre estética, gosto pessoal ou moda; é sobre o que você quer comunicar. Cada cor deve ser escolhida - em conjunto com todas as outras cores - em função das sensações e emoções que você deseja transmitir.
Como eu sempre digo: não existe emoção sem cor.
Quando você tem clareza sobre as emoções que quer provocar, a escolha das cores se torna mais fácil e quase natural. A cor é o principal elemento de design porque conecta as pessoas em um nível emocional poderoso. Ignorar essa capacidade é desperdiçar uma chance de criar algo que impacte profundamente.
E ainda quero te alterar sobre um ponto importante ao falar de psicologia das cores.
Embora algumas cores tenham simbolismos amplamente conhecidos — como o amarelo, que sugere alegria, ou o verde, associado à natureza — isso é apenas o início, a ponta do iceberg. A comunicação emocional das cores vai muito além desses significados mais óbvios e diretos. Para entender realmente o potencial da cor, lembre-se de que:
Existem infinitas cores além das 12 do círculo cromático e cada cor intermediária é rica em sensações.
As tonalidades (cores mais claras ou escuras, vibrantes ou apagadas) alteram significativamente as emoções que transmitem.
A relação com a cor é pessoal e varia para cada cliente ou grupo. Se você cria para audiências maiores, é essencial conhecer bem cada segmento.
Então, como escolher as cores certas?
Para escolher as cores certas você precisa ter um objetivo claro em mente, que possa ser traduzido em sensações e emoções. Com esse ponto de partida, você escolherá tonalidades que - em conjunto - irão conectar emocionalmente com o seu cliente, seja um indivíduo ou uma audiência segmentada.
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Tenha uma ótima semana.
Abraço colorido!
Felicitas